O fenômeno da POROROCA, não é exclusivo do Brasil, porém é só na grande foz do Rio Amazonas e áreas adjacentes que elas são tão intensas, que gerou o fenômeno do circuito brasileiro de surf na pororoca, criaram até uma associação, a ABRASPO - Associação Brasileira de Surfe na Pororoca.
A pororoca é um fenômeno que ocorre com mais intensidade de janeiro a maio. As competições envolvem áreas desde a foz do Rio Mearim no Maranhão até a Foz do Rio Araguari no encontro com o rio Amazonas.
Esses fenômenos são mais fortes na região próxima ao Atlântico que se encontra com o Amazonas devido aos altíssimos volumes de água que o rio Amazonas lança ao mar, é uma boa pedida para o turismo de esporte radical, mas é bom ter muito cuidado.
A onda da “pororoca” é bem mais forte próxima as margens dos rios onde ocorre. Pororoca vem do tupi, estrondo, barulho de água, é palavra de origem onomatopaica, poroc poroc.
Rio Capim-PA
Rio Guamá-PA
Rio Araguari - AP
Rio Mearim-MA
Maranhão também recebe circuito Brasileiro de surf na Pororoca |
Autor: Surfando na Selva Fotos: Divulgação |
A palavra pororoca vem do termo “poroc poroc”, no dialeto indígena no baixo do rio Amazonas. Acontece nos estados do Maranhão, Pará e Amapá, no período do equinócio, nas luas cheia e nova. E é no fenômeno fluvial mais temido da Amazônia, que acontece o III Circuito Brasileiro de Surf na Pororoca, entre os meses de março e abril. A primeira etapa acontece no rio Mearim, na cidade de Arari no Maranhão, entre os dias 24 a 28 de março. Oito surfistas convidados, vindos de todas as regiões do Brasil, disputam mais de 20 mil reais em premiação no circuito, além de poder deslizar numa onda de rio considerada a mais extensa do mundo. “O evento é considerado especial e temos a vontade de criar mais etapas para o ano que vem. Quem conseguir manobrar mais forte e permanecer por mais tempo na onda, será o vencedor”, diz Noélio Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Surf na Pororoca. A pororoca do rio Mearim é conhecida por ter ondas tubulares. “Surfar a pororoca é uma sensação de desafio, mas com todo respeito perante a natureza. Só de estar no meio da selva, observando o surgimento de uma onda, já vale a pena!”, relata Serginho Laus, surfista representante do Paraná no circuito. Além do paranaense Sérginho Laus, marcam presença no evento o atual campeão brasileiro de surf na pororoca, Adilton Mariano (CE), Petrônio Tavares, também do Ceará, Stanley Gomes(AP), os paraenses Sergio Roberto e Rodrigo Barros, e os maranhenses Flávio Marão e Marcelo Suru. Depois do Maranhão, o III Circuito Brasileiro de Surf na Pororoca segue para o Pará, entre os dias 08 a 10 de abril, em seguida chegando e finalizando o evento no Amapá, entre os dias 22 a 27 de abril, no poderoso e temível rio Araguari. |
POROROCA: A GRANDE ONDA DO AMAZONAS
A pororoca (do tupi "poro'roka", de "poro'rog", estrondar) é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.
É melhor percebido quando da mudança das fases da Lua, ou seja, desde dois dias antes até três dias após, particularmente nos equinócios em cada hemisfério, e com maior intensidade quando das ocorrências de maré viva (sizígia), nas Lua Cheia e Nova.
O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, com até três a cinco metros de altura, e velocidades de até 10 a 15 milhas por hora (30 a 50 quilômetros por hora).
O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, com até três a cinco metros de altura, e velocidades de até 10 a 15 milhas por hora (30 a 50 quilômetros por hora).
O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios.
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