quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lula e Dilma, um caso ímpar de simbiose no Brasil

"A arte de desdizer". Por José Aníbal



Nunca na história deste país um presidente se fundiu ao outro tão intimamente, tão profundamente !!





























A entrevista de Dilma Rousseff à jornalista Mônica Bergamo, publicada domingo na Folha de S.Paulo, segue gerando repercussão, principalmente no que diz respeito à sua ambígua declaração sobre o ex-presidente Lula. Segundo Dilma, Lula não vai voltar ao Planalto porque dali, na prática, nunca saiu.

Ao meu ver, a declaração não tem relevância. Dilma queria atestar sua simbiose com Lula, mas acabou por dar margem à ideia de tutela. O que mais chamou a atenção foi a presidente comparar seu desempenho no combate à inflação ao do ex-presidente Fernando Henrique. Confesso que reli o trecho diversas vezes.

Nos bastidores, comenta-se que esta será a aposta dos marqueteiros para 2014: embaralhar os números e os fatos. Será mesmo que o PT vai fazer da inflação seu cavalo de guerra contra o PSDB, na atual conjuntura, e justo quando o Plano Real faz 20 anos? Se assim for, a presidente, de fato, não tem bons conselheiros.

Não é de hoje que o discurso oficial sobre o passado prima pelo rancor e pela falta de perspectiva histórica. Entre nós, da escolha dos aliados às privatizações, passando, obviamente, pela conduta, não é de hoje que o PT cultiva a arte de desdizer. Sobre a inflação, especificamente, vale a pena refrescar a memória.

Em 2011, na ocasião dos 80 anos do ex-presidente tucano, Dilma divulgou mensagem em que o homenageava, entre outras qualidades, por ser o "ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica".

Dilma foi além: "acadêmico inovador", "democrata" e "espírito jovem", cujos ideais perduram até os dias atuais. "Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidação da democracia brasileira em seus oito anos de mandato".






Fonte: Ricardo Noblat

terça-feira, 30 de julho de 2013

DILMA e as FARC : Bandidos em brasília !

Receita de tratamento natural para acabar com Rachaduras nos Pés....


MUITA GENTE SOFRE COM ISSO...




Incrível tratamento natural para rachaduras nos pés:
Moer um punhado de arroz até obter uma farinha fina, adicione algumas colheres de mel e vinagre de cidra da maçã o suficiente para obter uma pasta grossa.

Se as rachaduras são muito profundas, adicione uma colher de azeite de oliva.

Mergulhe os pés em água morna por 20 minutos e faça uma massagem suave com essa pasta.

Pode deixar a pasta nos pés, só tire o excesso!
Se o pé estiver com a pele muito grossa, a medida que for sarando dá para ir lixando até que fique fininho e curado!


OBS1.: Para moer o arroz coloca num pacotinho e bate com o martelo até virar pó ou bate no liquidificador, é fácil.





Fonte: Facebook - 
Luiz Luz  a foto de Renato Monteiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Guerra Fiscal entre Amazonas e Roraima ?

Guerra Fiscal entre Amazonas e Roraima ?





















Alguém pode negar e dizer que está tudo bem entre o Amazonas e o estado de Roraima, já que o estado de Roraima é um grande fornecedor de gado bovino e banana para o estado do Amazonas. Estive visitando meu sogro em Roraima, na cidade de Caroebe, onde a família de minha esposa mantém propriedades, cunhados meus que criam gado e plantam banana.  
















bananas, RR, vende 85% para o Amazonas


Manaus com 2 milhões de habitantes, é uma cidade que consome cerca de 85% da banana produzida em Roraima, aliás, nunca vi uma capital consumir mais bananas per capta que Manaus, mas Manaus é o maior fornecedor de mercadorias industrializadas e manufaturas para todo o estado de Roraima, o que é até natural. 





















Recentemente o Amazonas realizou um ótimo programa de citricultura com pequenos e médios produtores de laranja e limão, fornecendo mudas e fazendo acompanhamento técnico às propriedades de cinco municípios produtores. Amazonas então se tornou protecionista em relação a Roraima.




















Há uma proibição de entrar no Amazonas vindo de Roraima, laranja, tangerina, limão e coco, até pupunha não pode entrar; restrições estas principalmente sanitárias. Contudo o “grosso” da produção agrícola de Roraima só pode ser consumida pelo Amazonas, principalmente por Manaus, que é “caminho natural” via BR 174.



Muitos laranjais roraimenses foram abandonados por conta dessa proibição, o estado de Roraima, além de ter mais de 30% de seu território formado por terras indígenas, tem a menor população dentre os estados da federação, todo o estado não ultrapassa 400 mil habitantes; questiona-se a facilidade com que mercadorias compradas em Manaus viajam nos gavetões dos ônibus para Boa Vista e outras cidades de Roraima.



Há de se evocar uma questão ambiental, é bom ter pouca gente em Roraima, pois assim se preserva mais matas; mas na prática não é isso que ocorre, o desmatamento corre solto em Roraima, os bananais de Caroebe, o maior município produtor, depois de sete ou oito anos viram pastos, a pecuária extensiva cresce desenfreada no sul de Roraima, enquanto que os cocais, laranjais, etc, fatalmente vão virando pastos. E consequentemente Latifúndios estão sendo criados; não era pra ser assim.



Enquanto isso, podemos ver que a política de Roraima é totalmente favorável ao gigante Amazonas que consome muitos produtos industrializados de Rondônia, seu parceiro agroindustrial sul amazônico; o leite longa vida consumido em Manaus, boa parte dele vem de laticínios de Rondônia, e são consumidos fartamente também em Roraima.


Nessa “guerra fiscal”, que se quer negar, quem está perdendo e muito é Roraima, que só consegue vender banana e carne bovina ao Amazonas.  Também o peixe produzido em Roraima tem dificuldades fiscais e sanitárias para entrar no Amazonas. 





Se Roraima não pode comprar a gasolina barata da Venezuela, e não tem as benesses de vender para o Amazonas por conta de barreiras sanitárias e fiscais, o que resta para este estado do extremo norte, pergunto,    e respondo o de ser apenas um excêntrico Estado de fronteira, com políticos pra lá de incompetentes, mas tendo ótimos produtores, muitos vindos do Maranhão, Pará e de Rondônia. 




Pedro Paulo Barbosa