quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Chile








Chile
Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América do Sul que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico.
Capital: Santiago
Código de discagem: 56
Moeda: Peso chileno
Presidente: Sebastián Piñera
População: 17,46 milhões (2012) Banco Mundial
Língua oficial: Língua castelhana(espanhol)


 


Chile, um exemplo a ser seguido na América Latina. 

Com a redução da pobreza, o Chile conseguiu criar uma classe média robusta. A classe C, considerada a porta de entrada para a sociedade de consumo, representa 51% da população, contra 46% no Brasil. Se morasse aqui, essa parcela de chilenos seria contada como classe A ou B, pois sua renda média familiar é quatro vezes a brasileira (2 500 dólares, contra apenas 620 dólares). Três em cada quatro chilenos moram em casa própria. A desigualdade social, medida pelo índice Gini, ainda é alta, mas está em queda desde 2000. A ascensão da nova classe média chilena pode ser testemunhada nos bairros mais afastados da capital. Em Colina, uma antiga favela na periferia de Santiago, a taxa de pobreza caiu de 29% para 12% em apenas seis anos.

O foco na educação é o que vai dar sustentação de longo prazo para a redução da pobreza. Hoje, os jovens chilenos de bairros pobres têm 2,5 vezes mais anos de estudo que seus avós e 50% mais que seus pais. A educação primária e a secundária foram universalizadas, e sete em cada dez universitários são os primeiros de suas famílias a alcançar esse nível de ensino. Há no país um sistema que estimula a concorrência de escolas públicas e privadas por alunos e verbas do governo.


As medidas econômicas que colocaram o Chile à frente de seus vizinhos foram impostas por incrível que pareça, num contexto autoritário pelo general Augusto Pinochet. O ditador pôs um freio à nacionalização de empresas e à relativização de terras do presidente anterior, o socialista Salvador Allende, aboliu o controle de preços e privatizou mais de 400 estatais. Com cortes no gasto público e um banco central independente, o país controlou a inflação, que chegou a alcançar três dígitos na década de 70. Essas foram as sementes para a criação de um ambiente excepcional para negócios no país, aprimorado a partir de 1990. "A sabedoria dos governos democráticos foi reconhecer a qualidade da política econômica da ditadura e conservá-la", disse o ministro das Relações Exteriores, Alejandro Foxley. Segundo um ranking do Fórum Econômico Mundial, o Chile tem uma economia mais competitiva do que a de países europeus como Espanha e Itália.

Em uma região onde a atenção externa é roubada por populistas como o colombiano travestido de venezuelano e herdeiro político de Hugo Chávez – Nicolás Maduro, a Argentina Cristina Kichtner, as regras claras para negócios no Chile fazem do país um local seguro para os investidores. Não por acaso, o Chile desfruta há mais de uma década o grau de investimento que o Brasil tanto comemorou neste ano. O americano Hans Schmidt, dono do Marco Group, construtora de barcos fundada em 1953 em Seattle, transferiu a produção de megaiates da empresa nos Estados Unidos para o estaleiro de Iquique, no norte do país. "Já tive experiências com outros países da América do Sul e sei que o Chile é de longe o melhor para fazer negócios na região", diz Schmidt.

Essa qualidade permitiu ao país superar as limitações do pequeno mercado interno

Chile vai ser país rico em 2020
Graças à economia aberta e à estabilidade política,
o Chile já pode fazer as contas: em 2020, o país
Terá padrão de renda de Primeiro Mundo

O edifício mais alto da América do Sul está em construção em Santiago: reflexos da riqueza

O Chile vive uma perspectiva de deixar os vizinhos mortos de inveja: a de entrar para o time dos países ricos em curtíssimo prazo. Mantido o ritmo atual de crescimento, faltam apenas doze anos para o país atingir 21000 dólares de renda per capita. Esse patamar de renda -o triplo do brasileiro - é o mínimo exigido para um país ser considerado de Primeiro Mundo.


A previsível mudança de categoria na comunidade internacional é fruto de duas décadas em que a economia chilena cresceu a uma média anual de 5,2%, superior ao índice regional de 2,6%. Nesse período, as taxas de criminalidade e de pobreza tornaram-se as mais baixas da América do Sul. Estima-se que em 2020, quando o país deve entrar no grupo dos desenvolvidos, seus indicadores sociais estejam iguais aos da Nova Zelândia, um dos melhores do mundo.

A receita de sucesso - que bem poderia ser adotada como referência pelos vizinhos - é um modelo econômico e político cuja estabilidade se mantém há duas décadas. O Equador, com a mesma população do Chile, teve sete presidentes nos últimos dez anos. A renda dos equatorianos, que na década de 80 era igual, hoje é um terço da chilena. Desde 1990, os índices de pobreza no Chile despencaram de 38,6% para 13,7% da população e a indigência está próxima de ser erradicada. Cada ponto porcentual de aumento do PIB representou uma diminuição de 1,5 ponto na taxa de pobreza. Nenhum outro país da América Latina conseguiu ganhos tão rápidos na área social ou tem chance de chegar a tão curto prazo ao Primeiro Mundo (*)





(*) O Artigo não é meu, não sei de que é, porém coloquei alguns acréscimos, aos quais me responsabilizo, é anônimo, guardei e não tive o cuidado de guardar a Fonte.