domingo, 23 de junho de 2013

Paraguai rejeita médicos cubanos: “formação medíocre” impede exercício de profissão no país

Paraguai rejeita médicos cubanos: “formação medíocre” impede exercício de profissão no país

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Enquanto o Brasil se esforça para fazer o reconhecimento automático dos diplomas dos médicos cubanos em território brasileiro, o nosso vizinho Paraguay rejeitou os médicos cubanos em seu país.
Chavez no dia do Medico Integral Comunitario
Segundo o reitor da Faculdade de Medicina Nacional do Paraguay, “médicos cubanos tem têm habilidades e conhecimentos de uma licenciatura em Enfermagem”.


As autoridades médicas paraguaias consideram que os médicos formados em Cuba não têm formação suficiente para exercer a medicina em seu país, disse segunda-feira o reitor da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional do Paraguai, Aníbal Filartiga.
Um estudo comparativo entre os currículos dos cursos de medicina em Cuba e no Paraguay mostrou que o currículo da ELAM – Escola Cubana de Medicina – é medíocre.
Anualmente, Cuba disponibiliza cerca de 500 vagas para estudantes estrageiros estudarem medicina em Cuba, de forma gratuita, tendo em vista que o governo cubano gasta entre US$ 60.000 a US$ 70.000 dólares anuais com jovens paraguaios para estudar medicina em Cuba.
As autoridades médicas do Paraguay rejeitaram a equiparação automática dos currículos dos médicos paraguaios com os médicos cubanos.
Médicos cubanos também tem dificuldades de exercer sua profissão nos EUA
Além do Paraguai, outro país que apresenta restrições aos currículos dos médicos cubanos é os Estados Unidos da América. O governo americano tem um programa especial de vistos – que facilita a imigração de médicos e enfermeiros.
Sendo assim, muitos médicos cubanos em missões no exterior, fogem das delegações e vão a embaixadas americanas solicitar o visto de imigração, no que são atendidos na maior parte das vezes. Ocorre que, quando chegam aos Estados Unidos, os médicos cubanos sofrem com imensas dificuldades para poder exercer a profissão.
O governo cubano trata os médicos cubanos que fogem como “traidores da pátria”, e, assim, colocam todo tipo de dificuldade, proibindo-os inclusive de visitar Cuba novamente. Além disso, para poderem exercer sua profissão nos EUA, os médicos precisam de um reconhecimento oficial, que envolve comunicação entre os governos dos EUA e de Cuba.
Em procedimentos que revelam o grau de mesquinhez do governo de Cuba, as informações que são solicitadas pelo governo americano sobre currículos e demais dados técnicos, necessários para a validação do currículo em território americano, são negadas pelo governo cubano.
É evidente que esse tipo de procedimento do governo de Cuba é mais um exemplo de violação dos Direitos Humanos em Cuba, tendo em vista que o governo de Cuba se acha proprietário dos médicos cubanos, proibindo-os de sair da ilha ou emigrar para qualquer outro país. Ou seja, são tratados como escravos do regime.



Fonte: EFE via Terra

sábado, 15 de junho de 2013

Denúncias Sérias contra a ação arbitrária de Policiais Venezuelanos contra Turistas Brasileiros !!


Durante audiência pública realizada, nessa terça-feira (28/5), pelas comissões de Relações Exteriores e de Integração Nacional da Câmara dos Deputados, em Brasília, deputados federais e estaduais querem o fechamento temporário da fronteira do Brasil com a Venezuela (foto). 

O motivo seria um protesto, para obrigar ao governo do país vizinho a tomar providências contra os abusos sofridos por turistas brasileiros que viajam de carro para lá, principalmente para a Ilha de Margarita, no Mar do Caribe. De acordo com os parlamentares, funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e do Exército estão extorquindo brasileiros durante a fiscalização.

A denúncia foi apresentada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Chico Guerra (PSDB), e pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amazonas, Abdala Fraxe (PTN), informou a Agência Câmara.

“O que nos chama mais atenção são os relatos em relação às mulheres. Verdadeiros atentados ao pudor: mulheres passando por constrangimentos do lado dos seus maridos, dos seus namorados, dos seus filhos. E hoje já existe até um manual de como seguir para Margarita de carro. Mulher é que tem que ir de calça comprida, de preferência, frouxa, porque se delinear de alguma maneira o corpo dela, os militares da Guarda Nacional, os policiais podem fazer um atentado violento ao pudor junto a elas”, destacou o deputado estadual Abdala Fraxe.

Cidadãos brasileiros optam passar férias no país vizinho, porque é mais perto e mais barato do que visitar pontos turísticos nacionais.

“Num dos últimos postos de fiscalização da Guarda Nacional Venezuelana, nós fomos abordados e, numa visível tentativa de extorsão dos policiais que lá estavam, chegou-se ao ponto de eles pegarem a bagagem da minha esposa e jogaram toda a roupa, inclusive roupas sujas sobre uma mesa e, com uma baioneta, ele ficava mexendo a roupa e pegando cada peça de roupa, inclusive peças íntimas da minha esposa, com visível cara de ironia, e colocando peça a peça de volta dentro da mala de roupas”, denunciou o deputado federal Edio Lopes (PMDB-RR).

“Não vemos outro caminho a não ser propor o fechamento da fronteira até que a Venezuela possa, efetivamente, garantir a segurança não só dos brasileiros, mas de qualquer ser humano que adentre aquele país, inclusive dos deles”, complementou o deputado federal Márcio Junqueira (DEM/RR).

Ainda, segundo o deputado Abdala Fraxe, eles pretendem impedir a entrada da Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul), não foi concluída, mesmo com a expulsão do Paraguai ao bloco em junho do ano passado – por causa da destituição do então presidente Fernando Lugo pelo Congresso.

Os parlamentares também teriam se queixado da omissão do Itamaraty, que nunca os respondeu em suas denúncias. O chefe da Divisão de Assistência Consular desse ministério, Aloysio Gomide Filho, disse que a Embaixada do Brasil na Venezuela chegou a solicitar providências ao governo caraquenho sobre o assunto.




Fonte: Leitura Subjetiva.com.br