Capim Quicuio - Pennisetum Clandestinum - O capim quicuio é de origem africana, foi introduzido no Brasil em 1923. É uma gramínea perene de porte geralmente baixo (40 a 60 cm), que forma densos gramados de folhas estreitas e longas com colmos enraizados de mais de dois metros, com reprodução exclusivamente por rizomas e estolões. Alguns chamam quicuia.
Floresta do Araguaia é o município maior produtor de abacaxi do Brasil, daqui saem de 30 a 50 caminhões da fruta por dia, no período de 15 de Jan. a 30 de maio, é uma produção expressiva que envolve cerca de 900 produtores, 40 compradores, 4 empresas transportadoras e um acréscimo de cerca de 3 mil trabalhadores que vem até de outros estados.
Antes o capim usado era o "sapé", tradicional capim usado na Paraíba, mas ele deixava resíduos nas frutas de abacaxi e se tornava muito úmido. Alguém teve a idéia de embalar as frutas com quicuio, só que se perdeu a origem da história quem começou isso?, não se sabe. Usado a cerca de sete anos na região, muitos dizem que foram atravessadores de Floresta que tiveram a idéia e fizeram o teste e deu certo.
Muitas toneladas de capim são produzidos só para esse fim, contudo a Secretaria de Agricultura exerce controle, verificando focos de fungos ou algo parecido. Segundo autoridades agrícolas do município, querem passar a usar caixas de papelão, ou plásticas adaptadas, mas até agora se tem dificuldades em implantar embalagens mais adequadas. Mas os defensores da cultura de embalagem do quicuio defendem o capim dizendo que além de natural é um produto biodegradável e de ápida deteriorização. A queixa contra o capim é mais de autoridades sanitárias ligadas a pecuária por conta da febre aftosa; o que os produtores rebatem dizendo que o capim quicuio não pode ser comido pelo gado, pois como iria crescer ?!
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