sábado, 30 de outubro de 2010

O CASO DA FRAUDE PESQUEIRA NO PARÁ, NÃO É UM FACTÓIDE

O PARÁ  É O 2º MAIOR PRODUTOR DE PESCADO  DO  BRASIL





O caso que já ocorre a cerca de quatro anos com a distribuição farta e fraudulenta de "carteirinhas" a falsos pescadores no Pará, não é um factóide sem importância, não tem nada a ver com a eleição polarizada PSDB X  PT. Contudo envolve tres deputados eleitos do Pará, um federal do PT e um estadual do PT e outro do PDT; mas porque só agora "estourou" a bomba?, é que alguém e alguns do Governo fizeram "vistas grossas" e deixaram o tempo passar para não atrapalhar a eleição do legislativo do PT no Estado.


Mas já se sabia com certeza, pois lugares onde havia cem pescadores cadastrados, em poucos anos pulou para setecentos cadastrados, foi um aumento imoral, alguns vão dizer assim - É que muitos pescadores foram negligenciados no governo FHC e só agora foram cadastrados pelo Governo Lula que olha para o pobre(?!); outros ainda podem argumentar - É que muitos pescadores ascenderam de categoria profissional e não deram baixas em suas carteiras e alguns mantém duas ou tres profissões(?!), são dois argumentos falhos, inverídicos.


No Governo FHC e Sarney haviam sim o mesmo problema, mas a porcentagem de "pescadores falsos" era de no máximo 25 %. Os de hoje nos governos petistas onde se abriram as "torneiras", os falsos pescadores chegam a mais ou menos 85 % do total de inscritos, o que constitui uma estranheza. Miriquinho e Chico da Pesca, ambos do PT tiveram votação expressiva até em municípios sem tradição pesqueira, como é o caso das cidades da região do Araguaia paraense.


Pedro Paulo Barbosa

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As investigações foram iniciadas depois que a CGU descobriu que o número de concessões dos benefícios nos últimos anos, que deveriam ser destinadas aos pescadores, cresceu consideravelmente sem que houvesse mudança na produção pesqueira no Estado. Em agosto 2010, por exemplo, houve um aumento de 1.414% em relação a agosto de 2008. A suspeita é de que as concessões tenham sido feitas para fins eleitorais.





Segundo dados do ministério, o Pará é o estado que mais apresenta 


irregularidades.


Cerca de 10 mil inscritos como pescadores estão exercendo outras atividades profissionais. 


Existem ainda no Pará casos de óbito sem baixa do registro, que podem chegar a 3.500 pessoas. 


O vínculo empregatício fora da atividade pesqueira totaliza 48 mil casos. 


Foi constatada existência de beneficiários da Previdência impedidos de exercer atividades profissionais (idosos e deficientes) registrados como pescadores. 


Esses casos chegariam a cerca de 16 mil.

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