quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ANTECEDENTES DA LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL


D. Pedro II foi sem dúvida, um dos 10 melhores governantes do Brasil independente, era democrata de convicção. 


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È praxe dizer que a liberdade de Imprensa no Brasil começou com D. Pedro II, um verdadeiro democrata, que inclusive era bastante criticado por jornalistas abolicionistas e republicanos, famosas foram as charges que faziam gozação ao  imperador.

Pedro Luiz  Sympson, foi um brilhante deputado do partido conservador no Amazonas e, em sua segunda legislatura (1878 / 1879), em abril de 1879 declarou em plenário:

“Os direitos da humanidade, segundo se parece, cifram-se no gozo e faculdade de exercer os seus direitos; ora, sendo a imprensa potência universal do processo e civilização moderna, nós não devemos restringir as suas atribuições, isto é, esses mesmos direitos, porque Sr. Presidente – se a imprensa é o órgão por onde respira o oprimido, e encontra alívio aos males que o acabrunham na sociedade, é também um meio de se restabelecer a sociabilidade. Nós, como membros desta casa, devemos ser os primeiros a garantir essa liberdade: nunca concorrer, para que se lhe oponham obstáculos.”
Pedro Luiz Sympson


Nesse pronunciamento Sympson, o amazonense que nasceu e morreu em Manaus, diz claramente que a Imprensa é a voz do oprimido e “potência universal do processo e civilização moderna”; é de impressionar que naquele tempo alguém no Brasil já tivesse esse pensamento. A influência do Imperador é patente neste caso; um Vargas, ou um Lula não chegaria a tanto e um Lênin nem pensar.



Portanto, tucanos ou petistas não estão imunes as descobertas da imprensa que vive da propaganda privada e da venda de notícias, igrejas e agremiações religiosas não podem fugir dela se o mal fizer. Informar, Opinar e Orientar é direito de todos, desde que se fale a verdade, os leitores o analisem e julguem a relevância dos fatos. Um jornal pode errar, mas a Imprensa toda, não.