Chile
Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América
do Sul que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a
cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico.
Capital: Santiago
Código de discagem: 56
Moeda: Peso chileno
Presidente: Sebastián Piñera
População: 17,46 milhões (2012) Banco Mundial
Língua oficial: Língua castelhana(espanhol)
Chile, um exemplo a ser seguido na
América Latina.
Com a
redução da pobreza, o Chile conseguiu criar uma classe média robusta. A classe
C, considerada a porta de entrada para a sociedade de consumo, representa 51%
da população, contra 46% no Brasil. Se morasse aqui, essa parcela de chilenos
seria contada como classe A ou B, pois sua renda média familiar é quatro vezes
a brasileira (2 500 dólares, contra apenas 620 dólares). Três em cada quatro
chilenos moram em casa própria. A desigualdade social, medida pelo índice Gini,
ainda é alta, mas está em queda desde 2000. A ascensão da nova classe média
chilena pode ser testemunhada nos bairros mais afastados da capital. Em Colina,
uma antiga favela na periferia de Santiago, a taxa de pobreza caiu de 29% para
12% em apenas seis anos.
O foco na
educação é o que vai dar sustentação de longo prazo para a redução da pobreza.
Hoje, os jovens chilenos de bairros pobres têm 2,5 vezes mais anos de estudo
que seus avós e 50% mais que seus pais. A educação primária e a secundária
foram universalizadas, e sete em cada dez universitários são os primeiros de
suas famílias a alcançar esse nível de ensino. Há no país um sistema que
estimula a concorrência de escolas públicas e privadas por alunos e verbas do
governo.
As medidas
econômicas que colocaram o Chile à frente de seus vizinhos foram impostas por
incrível que pareça, num contexto autoritário pelo general Augusto Pinochet. O
ditador pôs um freio à nacionalização de empresas e à relativização de terras
do presidente anterior, o socialista Salvador Allende, aboliu o controle de
preços e privatizou mais de 400 estatais. Com cortes no gasto público e um
banco central independente, o país controlou a inflação, que chegou a alcançar
três dígitos na década de 70. Essas foram as sementes para a criação de um
ambiente excepcional para negócios no país, aprimorado a partir de 1990.
"A sabedoria dos governos democráticos foi reconhecer a qualidade da
política econômica da ditadura e conservá-la", disse o ministro das
Relações Exteriores, Alejandro Foxley. Segundo um ranking do Fórum Econômico
Mundial, o Chile tem uma economia mais competitiva do que a de países europeus
como Espanha e Itália.
Em uma
região onde a atenção externa é roubada por populistas como o colombiano
travestido de venezuelano e herdeiro político de Hugo Chávez – Nicolás Maduro,
a Argentina Cristina Kichtner, as regras claras para negócios no Chile fazem do
país um local seguro para os investidores. Não por acaso, o Chile desfruta há
mais de uma década o grau de investimento que o Brasil tanto comemorou neste
ano. O americano Hans Schmidt, dono do Marco Group, construtora de barcos
fundada em 1953 em Seattle, transferiu a produção de megaiates da empresa nos
Estados Unidos para o estaleiro de Iquique, no norte do país. "Já tive
experiências com outros países da América do Sul e sei que o Chile é de longe o
melhor para fazer negócios na região", diz Schmidt.
Essa qualidade permitiu ao país
superar as limitações do pequeno mercado interno
Chile vai
ser país rico em 2020
Graças à
economia aberta e à estabilidade política,
o Chile
já pode fazer as contas: em 2020, o país
Terá
padrão de renda de Primeiro Mundo
O edifício
mais alto da América do Sul está em construção em Santiago: reflexos da riqueza
O Chile vive
uma perspectiva de deixar os vizinhos mortos de inveja: a de entrar para o time
dos países ricos em curtíssimo prazo. Mantido o ritmo atual de crescimento,
faltam apenas doze anos para o país atingir 21000 dólares de renda per capita.
Esse patamar de renda -o triplo do brasileiro - é o mínimo exigido para um país
ser considerado de Primeiro Mundo.
A previsível
mudança de categoria na comunidade internacional é fruto de duas décadas em que
a economia chilena cresceu a uma média anual de 5,2%, superior ao índice
regional de 2,6%. Nesse período, as taxas de criminalidade e de pobreza
tornaram-se as mais baixas da América do Sul. Estima-se que em 2020, quando o
país deve entrar no grupo dos desenvolvidos, seus indicadores sociais estejam
iguais aos da Nova Zelândia, um dos melhores do mundo.
A receita de
sucesso - que bem poderia ser adotada como referência pelos vizinhos - é um
modelo econômico e político cuja estabilidade se mantém há duas décadas. O
Equador, com a mesma população do Chile, teve sete presidentes nos últimos dez
anos. A renda dos equatorianos, que na década de 80 era igual, hoje é um terço
da chilena. Desde 1990, os índices de pobreza no Chile despencaram de 38,6%
para 13,7% da população e a indigência está próxima de ser erradicada. Cada
ponto porcentual de aumento do PIB representou uma diminuição de 1,5 ponto na
taxa de pobreza. Nenhum outro país da América Latina conseguiu ganhos tão
rápidos na área social ou tem chance de chegar a tão curto prazo ao Primeiro
Mundo (*)
(*) O Artigo não é meu, não sei de que é, porém coloquei alguns acréscimos, aos quais me responsabilizo, é anônimo, guardei e não tive o cuidado de guardar a Fonte.