Macro Jê, os indios mais brasileiros que existem, só tem no Brasil esta etnia
Mapa que demonstra a abrangência histórica dos Macro Jê, pontos amarelos são tribos.
Todas as demais etnias indigenas tem povoações em países limítrofes ao Brasil, os Arauques e Karib, exiswtem nas Guianas e Venezuela, assim como os povos de fala Pano, que moram no Acre e na Bolivia e até os famosos tupis, existem povos no Peru e Argentina.
Histórico
A partir do descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500, os europeus passaram a ter um grande contato com as tribos tupi-guarani que estavam espalhadas por praticamente toda a costa brasileira. Os tupi-guarani chamavam os indígenas de fala diversa à sua de tapuia – que, em sua língua, significava "inimigo". Este vocábulo foi incorporado pelos europeus, que passaram a considerar que, no país, havia apenas duas grandes nações indígenas: a tupi-guarani e a tapuia.
Os tapuias, considerados pelos europeus como mais primitivos e de catequese e conquista mais difíceis, foram duramente combatidos e exterminados – e muitos dos povos e tribos então existentes desapareceram de forma tão completa que sequer registro direto de sua existência há.
Já no começo do século XX, os antropólogos passaram a rejeitar o nome "tapuia" e adotaram a denominação de "jês" para este outro grupo de famílias linguísticas. Com a reforma ortográfica, para diferenciar-se do nome da letra G, a palavra "gê" foi grafada desde então como "jê". São desta etnia, os antigos Timbiras; os atuais Kayapó, Xavante, Gavião, Bororo, Carajá, Kraô, etc., esses são considerados os índios mais brasileiros geograficamente falando.
Kayapós de Redenção, Pará
Indias Kayapó, jogos indigenas de Tucurui, Pará(cabo de guerra) Foto Silvio Ribeiro
Pedro Paulo Barbosa